O SINFFAZ, representado pela sua Presidente Diva Jannotti, e a ASSEMINAS, representada pelo seu Presidente Raimundo Lustosa, estiveram reunidos ontem (16/05) com o Subsecretário da Receita, Pedro Meneguetti e o Assessor Jorge Schimidt. O objetivo da reunião foi apresentar ao sindicato (lê-se, à categoria dos gestores) a nova proposta de alteração na GEPI feita pelo Governo do Estado.
Segundo o Subsecretário, essa nova proposta visa atender – embora ele mesmo admita que não atenda – as expectativas da classe em relação a nova política remuneratória.
A Presidente do Sinffaz, Diva Jannotti, expôs que para os Gestores as promessas feitas em relação ao estreitamento da distância na remuneração e atribuições das classes da Fazenda não estão sendo honradas, e que a grande preocupação da categoria é o que vai acontecer com nossa remuneração? Diva também colocou que, embora essa promessa tenha sido feita verbalmente (pelo então Secretário da Fazenda Fuad Norman), garantindo que esse processo de aproximação entre as duas categorias seria feito gradativamente, O que está acontecendo é que voltamos a estaca zero!, argumentou.
O Assessor Jorge Schimidt, colocou que essas alterações não se relacionam propriamente a política remuneratória das categorias e sim as gratificações que obedecem aos mesmos critérios. Já o Subsecretário reforçou que as alterações contemplam as duas categorias de forma igual, e que tudo que se defende para os fiscais, se defende para os gestores, concluiu.
Diva novamente se posicionou afirmando que a situação dos gestores de uma forma geral é tão complicada que é preciso que se discuta a política remuneratória do Estado de uma forma ampla, geral. E o que realmente importa, o que realmente se destaca ao final de tudo, é que a cada ação do Governo a diferença entre as categorias da SEF aumenta
O Presidente da Asseminas, Raimundo Lustosa, acrescentou ainda que um dos erros da SEF é não chamar a categoria dos gestores para discutir esses critérios para alteração na GEPI. Que os gestores somente são chamados para serem participados de uma decisão previamente estabelecida.
Por fim, Diva deixou bem claro que essa proposta será discutida dia 18/05 na Assembléia Geral Extraordinária da categoria, que vai se posicionar sob quais serão as ações adotadas a partir da proposta “já que nada mudou”, afirma.
O Subsecretário terminou a reunião pedindo que seja considerado que os gestores receberão o segundo maior aumento do funcionalismo estadual (o primeiro foi dado aos fiscais, admitiu), e que esse fato tem que ser levado em consideração antes de se optar pela paralisação. Meneguetti informou que também irá participar da reunião do SINFFAZ dia 22/05 com o Secretário Adjunto Leonardo Colombini.
PROPOSTA DE ALTERAÇÃO NA GEPI – GEFAZ
REMUNERAÇÃO
12/2006
05/2007
01/2008
12/2008
01/2009
12/2009
01/2010
06/2010
COTAS
VALOR DO COTA
R$ 1,06
R$ 1,09
R$ 1,15
R$ 1,15
R$ 1,21
R$ 1,21
R$ 1,27
R$ 1,33
GEPI
480
480
480
580
580
630
630
680
GEPI – CONTA ESPECIAL
–
220
320
320
320
270
270
220
GEPI – TOTAL
480
700
800
900
900
900
900
900
VALORES
VENCIMENTO
1.692,00
1.692,00
1.692,00
1.692,00
1.692,00
1.692,00
1.692,00
1.692,00
GEPI
508,80
523,20
552,00
667,00
701,80
762,30
800,10
904,40
CONTA RESERVA
0,00
239,80
368,00
368,00
387,20
326,70
342,90
292,60
REMUNERAÇÃO INICIAL
2.200,80
2.455,00
2.612,00
2.727,00
2.781,00
2.781,00
2.835,00
2.889,00
VARIAÇÃO
ABSOLUTA – BASE 12/2006
254,20
411,20
526,20
580,20
580,20
634,20
688,20
RELATIVA – BASE 12/2006
11,6%
18,7%
23,9%
26,4%
26,4%
28,8%
31,3%
Obs.: Valor do Ponto/GEPI projetado para os exercícios de 2008 a 2010.