Mais uma reunião, a sexta só este ano. De um lado, representantes de vários sindicatos dos servidores públicos de Minas Gerais e do outro o poder Legislativo do Estado. No gabinete do Presidente da Assembleia, Deputado Diniz Pinheiro do PSDB, estiveram presentes também o líder da maioria da casa, Deputado Gustavo Valadares do DEM e o Deputado Luiz Henrique do PSDB. Durante quase uma hora, os representantes dos sindicatos foram ouvidos e reafirmaram a necessidade de agilidade quanto a tramitação do Projeto de Lei 2.571/11 que trata da Política Remuneratória da categoria. A vice-presidente do Sinffaz, Brígida Maria Colares se mostrou preocupada quanto ao tempo para a aprovação do projeto. “O fim do ano está aí e será preciso vontade política para resolver o problema”. Além disso, reafirmou a necessidade da votação para que o reajuste salarial de 5% a partir de outubro/2011 possa ser pago até dezembro deste ano. Para o presidente Diniz Pinheiro, o legislativo vai se debruçar na questão para aprová-la o mais rápido possível. Segundo Geraldo da Conceição, coordenador da Intersindical, falta vontade política dos deputados para resolver o problema. “Há um entrave que pelo visto, impede o projeto de ser votado. Enquanto a situação do PL da Educação não se resolver, tudo vai ficar parado”.
Geraldo se refere ao regimento interno na Assembleia. A casa precisa limpar a pauta até o dia 20 de dezembro, caso contrário não há como definir o orçamento para 2012. Além disso, este PL da Educação tem regime de urgência, portanto tem preferência segundo o regimento interno. Um novo encontro está marcado para a próxima quinta-feira, também na Assembleia Legislativa em Belo Horizonte.
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Presidente do Sinffaz vê perigo na PEC 186 que afeta toda a categoria
Atendendo a convite, o Presidente do Sinffaz Paulo César Marques da Silva, juntamente com o Diretor Jurídico e candidato a Presidência do Sindicato para o triênio 2012/2014 Marco Bolpato, esteve na sede do SindiReceitas. Eles realizaram uma palestra sobre a PEC 186 e a situação do Fisco em todo o país. Paulo César, que tem ido à Brasilia na tentativa de alterar o texto original da proposta, acredita que precisa haver critério e cuidado para que a PEC não seja excludente e acabe criando um divisor de águas na carreira da admistração tributária.