Em uma iniciativa importantíssima, o SINFFAZ, assinou, no dia 27 de junho, na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, o Termo de Acordo de Cooperação Técnica, instituído pelo Programa Universitário de Apoio às Relações de Trabalho e à Administração da Justiça da Faculdade de Direito da UFMG – PRUNART.
O termo de cooperação terá como objeto institucionalizar o diálogo e o intercâmbio de conhecimento e de experiência, entre pesquisadores docentes e discentes e o Sindicato, a partir da compreensão dos problemas e desafios que se apresentam à organização sindical, às instituições públicas responsáveis pela organização do trabalho e ao sistema de justiça.
A cooperação técnica firmada entre o sindicato e o Prunart-UFMG tem como meta a produção de conhecimento que possa contribuir para o enfrentamento e busca de solução para os problemas sociais oriundos da relação de trabalho, propiciando, assim, uma a reflexão crítica, construtiva e propositiva acerca dos aspectos paradigmáticos e culturais que orientam os códigos de conduta e o modo de operar das instituições sindicais e públicas.
Estiveram presentes e aderiram ao Programa, além do SINFFAZ, o SINDIRECEITA , o SINTEL, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Tribunal de Justiça do Trabalho da 3ª Região (TRT3) e o Ministério Público Federal do Trabalho (MPT).
O professor adjunto da faculdade e juiz titular da 12ª vara do Trabalho de Belo Horizonte, Antônio Gomes de Vasconcelos, explicou tratar-se de uma proposta que envolve a articulação das atividades de ensino a partir da identificação de situações-problema de interesse público e social, relacionadas a organização do trabalho e a administração da justiça.
Destacou a ser o programa uma ferramenta indispensável para a democratização e a participação da sociedade, destinatária do conhecimento científico, na construção e na legitimação deste conhecimento.
Daí o desafio das instituições de representação sindical, do poder público, bem como da Universidade, de compreender esse processo de mudanças nas suas múltiplas dimensões e, ainda, de redefinir suas concepções e práticas institucionais, em atenção ao projeto constitucional da sociedade brasileira.