A situação financeira e fiscal do Estado é calamitosa e ao longo dos últimos anos o que se percebeu é que a Subsecretaria da Receita Estadual nunca teve um plano sustentado de crescimento da receita. Os resultados que apontam um déficit de mais de R$ 11 bilhões – segundo orçamento sancionado para 2019 – são o retrato dessa incapacidade de alavancar a receita para fazer frente às despesas crescentes do Estado.
A crise financeira do Estado chamou a atenção de todo o país e preocupa os cidadãos de Minas Gerais. O Jornal O Tempo conversou com ex-administradores de MG, parlamentares e outras autoridades do Estado para tentar entender como Minas Gerais chegou “ao fundo do poço” financeiramente. Leia abaixo matéria publicada na edição de domingo (20), e que teve grande repercussão na mídia.
Falta de plano para queda de receita e inércia afundaram MG
Não é de hoje que o SINFFAZFISCO vem alertando sobre a incapacidade da cúpula da SRE de desenvolver soluções para alavancar a arrecadação em Minas Gerais. Isso porque, insiste em tentar manter um modelo de gestão corporativista, insano, segregacionista e divisionista, mantendo e fomentando uma luta fratricida entre os cargos fiscais Gestor e Auditor, quebrando o espírito de equipe para manter privilégios e mordomias de uns poucos da cúpula de fura-tetos.
Na verdade, a cúpula da SRE nestes anos mostrou-se altamente competente para conquistar e manter privilégios para si e para um pequeno grupo, deixando de lado o interesse público e o crescimento sustentado da receita, que seria sua principal missão.
Reveja abaixo algumas das inúmeras matérias feitas pelo SINFFAZFISCO chamando a atenção para esse mesmo problema na SEF.
SINFFAZFISCO publica nota à população sobre ineficiência da Receita Estadual e aumento de impostos
Momento Fisco repercute a ineficiência da Subsecretaria da Receita Estadual
Flertando com os números 2015/2018
Ao que se sabe o novo Secretário quer escolher o Subsecretário da Receita por meio de processo seletivo, o que pode vir a permitir que se quebre esse círculo vicioso, onde os mesmos sempre se mantêm nos cargos da cúpula da SEF, cuidando apenas de seus interesses e de seu grupo, mantendo privilégios e mordomias que vão contra o interesse público.
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