Dirigentes dos sindicatos da SEF se reúnem com servidores de Uberlândia

No dia 26 de janeiro, as diretorias do SINFFAZFISCO, Sindifisco-MG e Sindipúblicos-MG estiveram em Uberlândia e, pela manhã, se reuniram com o Superintendente Regional, Esly Rocha, para solicitar que o corte da nota da ADI – Avaliação de Desempenho Individual dos servidores da regional seja revista, e que não aconteça novamente em caso de novas paralisações. Os sindicatos entendem o corte da nota como atitude antissindical, por impedir o direito de mobilização dos servidores na luta por seus direitos, além de configurar desvio de finalidade da ADI. Os dirigentes também defenderam que deve haver um respeito mútuo entre a administração e os sindicatos, que deve ser sempre pautado pelo diálogo.

O Superintendente argumentou que não repassou qualquer orientação às comissões de avaliação, mas compartilhou com o Chefe da AF uma opinião pessoal sobre o atendimento nas AF’s que, ele entende, deveria acontecer de forma parcial para não prejudicar o contribuinte que vai à repartição em busca de orientação e outros serviços. Esly Rocha também se mostrou disposto a conversar com os servidores para ressaltar a autonomia das comissões em relação aos critérios e parâmetros adotados nos processos de avaliação e se comprometeu a analisar a possibilidade de reabrir o prazo de recurso para aqueles servidores que participaram das mobilizações e quiserem questionar suas notas de avaliação.

No período da tarde, a exemplo do que fizeram os outros sindicalistas, o Presidente do SINFFAZFISCO, Unadir Gonçalves Júnior, se reuniu com sua base para tratar das questões específicas de seus filiados. A conversa foi muito produtiva, sendo que os colegas de Uberlândia demonstraram insatisfação com o não atendimento da pauta conjunta do Sindicato, bem como com a solução dada pela SEF ao conceder essa ajuda de custo diferenciada e que não atinge todo o corpo funcional da SEF, mormente aposentados. A categoria mostrou disposição para manter a luta pela pauta reivindicatória unificada, por ser ela justa e atender os anseios de todos os servidores da SEF.

Em seguida, numa reunião conjunta, os representantes sindicais falaram da importância da união de todos em favor das reivindicações das categorias. Até mesmo a instituição do Programa de Eficiência Fiscal, que não foi incluída na pauta comum e não negociada com os sindicatos, não teria acontecido se não fossem as ações conjuntas de mobilização, com as quatro paralisações que aconteceram no final do ano passado. Em relação a esta ajuda de custo, os sindicatos informaram que vão continuar lutando pelo direito dos servidores que não foram contemplados com a verba, com o objetivo de minimizar o caráter excludente do decreto, embora entendam que a melhor solução seria atender a pauta reivindicatória da categoria. Também foi ressaltado pelos representantes dos três sindicatos a força demonstrada pelas categorias ao se unirem pela reivindicação dos seus direitos e o quanto isso foi importante para a história da Secretaria de Fazenda e seus servidores.

Os sindicalistas também informaram que vão percorrer suas bases e debater com as categorias as próximas ações de mobilização e que, neste momento, não se pode colocar em risco as ações conjuntas promovidas pelos servidores com discussões que fujam da pauta comum e que possam causar divergências entre as categorias.

A DIRETORIA

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