Equipe oca e líder invisível

“Para ser um líder, você tem que fazer as pessoas quererem te seguir,
e ninguém quer seguir alguém que não sabe onde está indo.”
Joe Namath

O cavalo de Troia na informática (Trojan Horse) é um programa malicioso que está alojado dentro do computador e, a partir de lá abre portas para invasão e destruição.

O cavalo de Troia na história, usado pelos gregos e contado por Homero em Ilíada e Odisseia, foi colocado dentro da cidade fortificada e a partir dele se deu a invasão e a destruição da cidade.

Infelizmente, para o Estado e para o povo de Minas Gerais, a SEF começa a ruir de dentro para fora como se abrigasse o cavalo de Homero ou o malware computacional e o pior, sem vislumbrarmos um herói ou antivírus que possam reverter a situação.

Dois fatos chamam a atenção na semana em que os principais Secretários do Estado compareceram à Assembleia Legislativa na tentativa de acalmar os ânimos dos parlamentares, da população e dos servidores. No primeiro, de uma irresponsabilidade desmedida, ou certeza de impunidade, ou terrorismo ou ainda, a junção dos três, um Superintendente Regional usando um canal oficial de comunicação passa uma suposta informação sobre a possibilidade dos servidores públicos mineiros não receberem salários a partir do mês de maio de 2016, destacamos:

“Foi relatado que a partir de maio o Estado de MG encontrará dificuldades para honrar a folha de pagamentos” (SIC);

Veja a íntegra do e-mail aqui.

No segundo, no dia seguinte, a SRE emite o e-mail 006/16 (veja aqui) sem a informação propagada pelo superintendente regional. Mas já era tarde, o estrago extrapolou os muros da SEF e o medo se instalou em todo o serviço público mineiro.

A receita estadual está acéfala, perdeu-se a liderança, perdeu-se a confiança e o mais grave, perdeu-se o respeito. Este sindicato vem alertando há tempos do perigo em usar uma equipe comprovadamente incapaz (vide governo anterior) de solucionar um problema causado por eles próprios. Esperar que as mesmas pessoas que jogaram nossa Secretaria no fosso que está hoje a recuperem, é o mesmo que jogar uma bola de tênis de mesa contra a parede esperando receber de volta uma melancia.

Nunca o ex jogador de futebol americano Joseph William “Joe” Namath esteve tão certo em suas colocações. Aos que acreditam, façam suas orações, não nos restam outras alternativas.

A DIRETORIA

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