No último dia 19, o Sinffaz reuniu com a Subsecretaria da Receita Estadual de Minas Gerais (SRE) para tratar do fechamento dos Postos Fiscais. O Assessor Especial da SRE, Jorge Schmidt, explicou que eles foram momentaneamente fechados por uma ação emergencial, procurando deslocar a força de trabalho para locais onde pudessem ser melhor aproveitados.
Os cinco postos fechados foram: Capetinga, Governador Valadares, José Salustiano dos Santos, Geraldo Teodoro da Silva e Bilac Pinto, que segundo Shmidt não havia serviço a ser realizado que estivesse contemplado nos projetos prioritários do Estado, como: lacração de combustível, recolhimento de NF, DAF e AI. Ele afirmou também que devido à atual situação econômica na qual se encontra o Estado, as ações fiscais estão sendo direcionadas para os projetos fiscais, visando a recuperação da receita.
Na mesma ocasião, o Presidente do Sinffaz, Paulo César Marques, recordou os fatos ocorridos em 1999, quando houve desrespeito com os servidores da SEF/MG, que souberam da extinção de diversas unidades e exoneração maciça dos cargos comissionados através do jornal Minas Gerais. Paulo enfatizou que a falta de respeito e consideração voltou acontecer com o advento do fechamento dos PF por meio de Resolução, o que causa transtornos na vida dos servidores que pautam suas vidas em função de seu serviço e são pegos de surpresa com mudanças repentinas.
Schmidt pontuou que tal ato foi necessário, mas que talvez não tenha ocorrido da melhor forma. Já o subsecretário do SRE, Pedro Meneguetti, afirmou que foi uma questão estratégica, já que não havia tempo e clima propício para negociação.
Que esse tipo de condução nos sirva de lição e não volte acontecer em nosso meio. Os servidores da SEF/MG precisam de tranquilidade e equilíbrio para que possam desenvolver um bom trabalho propiciando o Governo fazer justiça social, finalizou Paulo César Marques da Silva.