Realizado ontem, dia 23 de agosto, pelo Sindicato Nacional da Carreira Auditoria da Receita Federal do Brasil – Sindireceita, no auditório 10 do Edifício Sede do Ministério da Fazenda, o “Seminário Reforma do Estado Brasileiro”. O Seminário teve como foco a cidadania, valorização e desenvolvimento do Estado Brasileiro.
Vejam as fotos do Seminário:
http://www.sinffaz.org.br/sinffaz_galeria_fotos.php?page=ViewGaleria&idGaleria=113
A Valorização do Servidor Público foi um dos temas em debate. A mesa composta por Jô Moraes, Deputada Federal (PC do B/MG), Nilmário Miranda, Presidente da Fundação Perseu Abrão (PT/MG) e Sávio Souza Cruz, Deputado Estadual (PMDB/MG), foi mediada por Paulo César Marques da Silva, presidente do Sinffaz, e debateu sobre a possibilidade de uma Reforma Administrativa na qual o Servidor Público fosse mais valorizado.
Jô Moraes – PC do B/MG, em seus 20 minutos de exposição, falou da importância do Estado garantir ao Servidor Público mais capacitação, maior participação na formulação e na gestão das políticas públicas, além da garantia de receber progressão funcional por mérito, remuneração adequada e profissionalização. Uma vez que, para a Deputada, a articulação entre Estado e Sociedade se dá por meio do serviço público.
Nilmário Miranda – PT/MG, ressaltou os novos concursos públicos, os Planos de Carreira e os novos Ministérios criados nos oito anos do Governo Lula. Ele afirmou que estes trabalhos foram uma forma de valorizar o servidor, além de assegurar para o povo um serviço voltado para eles. Afirmou ainda que o “Estado Mínimo” é contrário à vocação do Estado, que é desenvolver ações sociais independentemente do lucro. Defendeu o Estado necessário que contrapõe o Estado máximo ou mínimo.
Sávio Souza Cruz – PMDB/MG, durante sua apresentação, disse que Minas Gerais precisa avançar muito, garantindo um melhor serviço para o cidadão. Afirmou ainda que em Minas há dois tipos de Governo:
– Governo da Mídia: onde tudo parece perfeito;
– Governo Real: falta gestão e controle, onde todas as ações são feitas para municiar o Governo da Mídia, proibindo a publicação de registros que venha prejudicá-los.
Sávio Souza Cruz ressaltou também que o atual Governo contratou milhares de novos servidores, sem concurso público, por meio da MGS. Além da contratação, o Deputado salientou que os salários destes servidores são contabilizados na folha de pagamento do funcionalismo estadual sendo, portanto, considerados para o cálculo do limite prudencial.
Para o Presidente do Sinffaz, o debate foi bastante interessante por abordar, dentre diversos assuntos, a valorização do servidor público. “Ficou claro que os problemas enfrentados pelos servidores federais, estaduais e municipais em todo país são comuns, advindos da falta de investimento em treinamentos e salários. Há necessidade de política pública que contemple uma carreira que traga evolução e qualificação profissional, independente do candidato que assuma o Governo”, concluiu Paulo César Marques da Silva.