Em decisão final e de caráter irrevogável, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Rider Nogueira de Brito, acatou ontem ação civil pública impetrada pelo Ministério Publico do Trabalho, determinando que a direção de Furnas Centrais Elétricas demita, em 30 dias, 4,3 mil funcionários terceirizados. O objetivo é que a estatal contrate funcionários aprovados em concurso realizado em 2005. A decisão do TST, que mexe com interesses corporativos e políticos, deve provocar uma reação das associações que representam as várias empresas terceirizadas. Quase metade dos funcionários de Furnas está nessa situação. Furnas divulgou comunicado informando que vai tomar providências legais cabíveis.
Nota publicada na coluna Giro Econômico do Jornal Estado de Minas de 16.04.08