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Compromisso com o trabalho (?)

Auditores deixam o trabalho pra lutar contra outro cargo

Recebendo dinheiro do Estado, alguns Auditores (uns poucos na verdade) deixaram seus afazeres nesta quarta-feira (07) para lutar pelo “interesse público” qual seja: interferir em pleitos alheios aos cargos que ocupam na SEF. (Veja aqui)

Alguns dias atrás, amparados por uma convocação de uma AGE – Assembleia Geral Extraordinária legítima, convocada oficialmente no dia 10/02/18 (veja aqui e aqui), colegas Analistas, Técnicos e Gestores do Fisco mineiro compareceram em massa para tratar de assuntos de seu interesse em Belo Horizonte. (Reveja a matéria aqui)

Para tentar frustrar o evento, o Sr. SRF de Belo Horizonte inventou um workshop no mesmo dia da AGE (27/02), na tentativa de esvaziar a participação dos colegas de BH na AGE (veja aqui sua convocação feita aos 21/02).

Mesmo com esse obstáculo interposto pelo Sr. SRF de BH, a AGE foi um retumbante sucesso e incomodou a cúpula da SEF. Para penalizar os colegas que compareceram na AGE, o que faz o Superintendente de BH, Sr. Marcos Baeta? Ordena que os Chefes de AF de BH, Srs. Paulo Sérgio Martins e Cristiano Valdir, cortem o ponto dos servidores que legitimamente compareceram à essa AGE. Como bons escudeiros, mesmo contra os interesses da classe que representam, acabam por fazer o triste papel de capitão do mato e algozes de sua própria categoria.

No entanto, na maior cara de pau, dias após, ao contrário do que fez com a AGE conjunta do SINFFAZFISCO/SINDPUBLICOS, o Sr. SRF de BH faz vista grossa e acaba por incentivar que Auditores Fiscais deixem seu trabalho e compareçam à ALMG para fazer lobby nos Deputados Estaduais a favor de um veto numa lei que sequer lhes envolvem, engrossando a convocação do Sindifisco e de uma entidade associativa das sombras.

Aí vem aquela pergunta que não quer calar: Será que o Senhor Baeta já determinou aos Senhores Delegados Fiscais que cortem o ponto desses colegas que estavam na ALMG sem trabalhar?

Em Minas Gerais todos conhecem o adágio popular “pau que dá em Chico dá em Francisco”. Então, estamos aguardando que o Sr. Baeta dê aos filiados do SINFFAZFISCO o mesmo tratamento que deu aos Auditores Fiscais do Sindifisco, retirando a ordem estapafúrdia que deu aos Chefes de AF de cortar ponto de servidores e os trate como os senhores Delegados Fiscais de BH (que não são coagidos a cortar ponto de ninguém), porque se assim não o fizer, ficará claro como água o tratamento diferenciado e o uso do cargo de Superintendente para atender interesses próprios e contrários ao interesse público.

Caso não o faça, o Senhor SRF de BH deverá prestar esclarecimentos sobre essa forma de uso do cargo de forma diferenciada a favor de uns e contra outros. E como não é a primeira vez que isso ocorre, talvez seja mesmo a hora de exigir essas explicações.

Não bastasse isso, servidores deixando seu trabalho para fazer lobby na ALMG (sem convocação regular legítima), ainda temos Diretores de alta patente da SRE liderando esse lobby, fazendo trabalho de dirigente sindical e utilizando do prestígio do cargo que ocupa na defesa de interesses estranhos às suas funções. De maneira vergonhosa, o Sr. Ricardo Luiz de Oliveira Souza, Diretor da SUTRI, trabalha na ALMG liderando o levante contra os Deputados Estaduais.

Portanto, o SINFFAZFISCO, mesmo sabedor da existência de forças hercúleas que vendem a alma ao capeta para prejudicar seus filiados, confia em seu trabalho e espera que a vontade do povo mineiro, externada pela aprovação unânime da lei 22796/17, prevaleça sobre o interesse mesquinho de uns poucos.

A DIRETORIA

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