Representantes de sindicatos, associações e federações, que representam os servidores públicos, se reuniram na tarde de ontem (10), na sede da CUT-MG em Belo Horizonte, para discutir as ações que serão promovidas contra a implementação do Regime de Recuperação Fiscal em Minas Gerais. O encontro é a continuação das discussões e ações pela valorização do servidor público e contou com a participação de dirigentes do SINFAZFISCO-MG, Pública Minas Gerais, Sind-UTE, AFFEMG, Sindfisco-MG, SINDSEMA, SINDECOM-MG, Assemgs, Sindbel, SINDPÚBLICOS, Sindieletro, Sisimpsemg e CUT-MG.
A reunião teve início com a palestra da Técnica do DIEESE, Fátima Guerra, que falou sobre os aspectos do Regime de Recuperação Fiscal que, inclusive, já foi implementado no Estado do Rio de Janeiro, mas não alcançou os resultados esperados. Ela comentou, ainda, que o Regime de Recuperação Fiscal não lida com as causas estruturais da crise financeira dos Estados e isso faz com que a dívida com a União seja apenas prorrogada.
Após a palestra os dirigentes puderam tirar dúvidas e explicar outros pontos do regime. O Presidente do SINFAZFISCO-MG, Hugo René, falou sobre aspectos da receita de Minas Gerais e o motivo pelo qual o índice de cálculo da LRF em Minas mudou no Governo de Romeo Zema.
Nas discussões sobre as ações que devem ser tomadas para evitar que o Governo de Minas adote o Regime de Recuperação Fiscal no Estado há um consenso sobre a necessidade de união de todas as entidades em prol de um objetivo comum, já que o serviço público será um dos mais afetados, caso se concretize este acordo entre Minas e o Governo Federal.
Depois de algumas deliberações que serão discutidas em suas bases, os dirigentes marcaram uma nova reunião para o dia 09 de agosto de 2019.