A edição de hoje (10) do Jornal O Tempo trouxe na sua editoria de Política a íntegra da entrevista concedida ontem pelo Presidente do SINFFAZFISCO, Hugo René de Souza, à Rádio Super, no Programa Café com Política.
A matéria ressalta, entre outros aspectos importantes, o absurdo divulgado pelo Deputado Fred Costa, que em entrevista ao mesmo programa, afirmou que a alteração da nomenclatura do cargo de Gestor Fazendário para Agente Fiscal da Receita Estadual se trataria de um “trem da alegria” e impactaria em cerca de R$300 milhões aos cofres públicos. Os próprios repórteres perceberam que o número era falacioso.
René de Souza didaticamente explicou que o texto da emenda ao Projeto de Lei 4877/17 deixa claro que a alteração de nome do cargo não traria impacto financeiro algum se fosse aprovado e, numa hipótese absurda de haver, cada cargo deveria obter no mínimo um acréscimo de 25 mil reais brutos, ultrapassando até mesmo o teto constitucional dos Ministros do STF, o que seria um verdadeiro disparate.
O Presidente do SINFFAZFISCO explicou que a mudança de nomenclatura visa tão somente reconhecimento funcional da realidade do cargo atualmente existente na lei, nada mais.
Além disso, o Presidente também destacou o equívoco que seria fechar, como pretendem, 83 Administrações Fazendárias no interior do Estado. Essas unidades atendem cerca de 400 cidades e fechá-las seria um desrespeito com o contribuinte e com o cidadão, que terá sua vida dificultada para obter seus serviços. Dessa forma a SEF vai de encontro à determinação do Senhor Governador, que quer um Estado mais amigável e aberto aos investimentos, e não um entrave à criação de empregos e geração de receita.
“A nossa briga na Assembleia Legislativa não é por vencimento, não é por redução de carga horária. A nossa briga é para nós termos mais condição de ajudar o Estado a sair dessa crise”, afirmou René de Souza.
Veja aqui a matéria publicada hoje no Jornal O Tempo.
