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Fiscais Fazendários de Minas Gerais prendem traficantes de droga

Gestores e Auditores da Secretaria de Fazenda de Minas Gerais, pertencentes ao Grupo Tático de Ações Fiscais (GTAF), deflagraram no último sábado (6) uma operação no Aglomerado da Serra, considerada a maior favela de Minas Gerais, onde prenderam 03 traficantes de droga que distribuíam cocaína nas boates de Belo Horizonte.

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Os fiscais fazendários monitoravam há dias os passos da quadrilha, inclusive com fiscais infiltrados, que seguiram os alvos durante dois meses, até mesmo indo às casas noturnas para acompanhar o modus operandi do grupo.

Também foi colocada em prática a ação de grampos e monitoramento de telefones celulares da quadrilha, de forma a adquirir provas dos crimes.

Ficou evidenciado que a quadrilha movimentou cerca de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) nos últimos seis meses, contribuindo para disseminar o uso de drogas entre adolescentes que frequentam bares e boates da capital.

Os fiscais fazendários, fortemente armados, usando coletes a prova de balas e viaturas blindadas, surpreenderam a quadrilha, que estava reunida no local comemorando o aniversário do líder do grupo, o traficante conhecido como “Zezinho da Serra”, que tem diversas passagens por tráfico, homicídio, roubos e furtos. Zezinho da Serra estava foragido na Penitenciária Nelson Hungria há mais de 2 anos, onde cumpria pena de 20 anos de reclusão por diversos crimes. Durante a ação, houve tiroteio e correria, sendo que diversos meliantes evadiram pelos becos e vielas da favela.

No entanto, os fiscais fazendários lograram êxito na operação, prendendo o líder do bando e outros 02 comparsas, que foram algemados e conduzidos para fazer exames de corpo de delito no IML. Após a ação, o grupo foi conduzido à Sede da Superintendência Regional da Fazenda de Belo Horizonte, onde foram ouvidos pelo Delegado Fiscal da Fazenda, o Dr. Auditor Fiscal Gércio Vasquez Guaresma, sendo em seguida lavrado o auto de flagrante delito e condução ao Juízo local para as devidas providências penais.

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O Delegado Fiscal responsável pela operação falou à Rádio FISCO sobre a operação. Ouça abaixo:

O sucesso dessa operação mostra a grande capacidade de articulação dos fiscais fazendários de Minas Gerais, que vem combatendo com firmeza o tráfico de drogas e o banditismo em Belo Horizonte e região metropolitana.

…………………………

Você deve ter estranhado o teor dessa mensagem.

Obviamente ela é fake.

Como fake também deveria ser as matérias que ultimamente temos visto na mídia com a polícia tomando para si as atribuições dos fiscais fazendários de Minas Gerais. Do mesmo jeito que você achou absurda esta matéria acima, deveria se indignar com a usurpação das funções dos fiscais tributários por policiais civis e militares de Minas Gerais.

Reveja abaixo matérias de policiais usurpando as funções dos fiscais fazendários:

SEF – A CAMINHO DO DESMONTE!

Enquanto a cúpula da SRE se preocupa em combater uma das autoridades tributárias do fisco mineiro, o Gestor Fazendário, gastando sua energia e força para impedir que este cargo exerça suas atividades especiais e típicas de Estado no fisco, outros órgãos e carreiras avançam e dilapidam a força e a unidade do fisco mineiro.

Dias atrás (12/03/19), tivemos o caso absurdo de uma “fiscalização” promovida por agentes policiais civis, que invadiram uma empresa na capital mineira, fizeram uma devassa, apreenderam documentos fiscais, deram entrevistas falando de sonegação e crimes tributários, (veja aqui) e (aqui).

E a SRE o que fez? Nada… Nem uma notinha de repúdio, nenhum ofício ao Secretário de Segurança reclamando da ação ilegal, absolutamente nada.

Novamente, há poucos dias atrás (29/3/19), tivemos mais um caso de fiscalização ilegal por parte de órgãos de segurança (agora a PM), que também, ilegalmente, vem ocupando o vácuo deixado pelos “fiscais de trânsito de mercadorias” do Estado, apreendendo mercadorias, cobrando notas, verificando cargas, etc (reveja aqui).

Agindo como “tigrões” contra os Gestores do Fisco Mineiro, que legalmente possuem atribuições de fiscalização, impedindo-os de atuarem para combater a sonegação (inclusive o trânsito de mercadorias), agem como “tchutchucas” contra outras carreiras que vem atacando as atribuições dos fiscais fazendários, Gestores e Auditores.

Na reforma administrativa do Zema, que hoje sabemos foi redigida fora da SEF e sem o conhecimento ou opinião da cúpula da SRE atual, temos mais ataques à integrantes desta Secretaria, tais como:

– Levar a Subsecretaria da Folha para a SEPLAG

– Extinção de 02 Superintendências Regionais e diversas Administrações Fazendárias pelo interior

– Extinção da SRH, sendo a única Secretaria de Carreiras Típicas de Estado que isso irá ocorrer, algo jamais proposto por nenhum outro governo antes

– Abertura de processos seletivos de outras carreiras para cargos de direção na SEF

Ao invés de conclamar os Sindicatos da SEF para unir forças para defender a Secretaria e suas competências, a cúpula da SRE atual se une a entidades retrógradas e corporativistas para apoiar uma pauta medíocre de combater “fake News” contra um dos cargos fiscais da SEF e, enquanto isso, não percebem que nossos inimigos são outros.

A DIRETORIA

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