My CMS
Arquivo2

Governo faz proposta de reajuste na 7ª Reunião do CONES em 2014

Pela sétima vez em 2014, entidades sindicais e representantes do Governo realizaram a Reunião Ordinária do Comitê de Negociação Sindical – CONES. A reunião ocorreu nesta quinta-feira, dia 25, às 10 horas, no 3º andar do prédio Gerais, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, e teve como pauta a Política Remuneratória dos Servidores do Poder Executivo Estadual para 2014.

7 Reuniao CONES (4)

A reunião foi conduzida pela Secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, e pela Subsecretária de Gestão de Pessoas da SEPLAG, Fernanda Neves. Participaram da reunião, Presidentes e/ou representantes dos sindicatos dos servidores públicos do Estado de Minas Gerais (Intersindical). Embora anunciada a sua participação, o Secretário de Estado da Fazenda, Leonardo Colombini, não compareceu e sua ausência também não foi justificada.

7 Reuniao CONES (8)

Para dar início à reunião, a Subsecretária da SEPLAG apresentou os Condicionantes da Política Remuneratória, com os cálculos do montante para aplicação da Política Remuneratória; valores referentes à despesa de pessoal em 2013 e o total da folha projetada de 2014. Ao final, informou que a proposta do Governo é de reajuste de 6,5%, que segundo a Secretária, trata-se de um índice acima da previsão de inflação para 2014, que seria de 6,3%, isto é, apenas 0,2% a mais, porém, somente para determinados cargos.

7 Reuniao CONES (2)

Ficaram de fora, do que deveria ser um reajuste geral, os cargos de Procurador, Advogado Autárquico, Defensor Público, EPPGG, todos os cargos da Secretaria de Fazenda e da Segurança Pública, que já possuem aumento específico ou qualquer benefício remuneratório para 2015, ou seja, com vigência prevista para abril do próximo ano, o que afronta a lei de responsabilidade fiscal, determinando despesas para o próximo Governo e ferindo o princípio da isonomia ao dar tratamento diferenciado aos servidores.

Inicialmente, a proposta seria encaminhada à Assembleia Legislativa em janeiro de 2015, para não ferir, segundo a Secretária Renata Vilhena, a Lei Eleitoral, entretanto, os representantes sindicais presentes argumentaram e solicitaram que o reajuste vigore a partir de 1º de outubro, conforme a data base da Lei de Política Remuneratória. O valor do índice de reajuste também foi questionado, a maioria requer um índice de 10%, tendo em vista que o último reajuste geral foi concedido para o ano de 2011, com pagamento em duas parcelas (5% em outubro de 2011 e 5% em abril de 2012), além do fato de que nas duas datas bases dos anos de 2012 e 2013 o reajuste geral foi de 0%. O índice reivindicado foi recusado pela Secretária, que disse ser impossível, por não haver recurso disponível.

Diante da proposta do Governo sobre a data do reajuste, baseada em parecer emitido pela Advocacia Geral do Estado, que posterga a data em razão da Lei Eleitoral, o SINFFAZ, através de sua Vice-Presidente, Brígida Colares, e sua Advogada e Coordenadora do Departamento Jurídico, Dr.ª Sarah Campos, apresentou parecer sobre a legalidade do reajuste na data base no mês de outubro de 2014, ressaltando ainda, a inconstitucionalidade do reajuste geral excluir certas categorias. “Se o reajuste é geral, todos os servidores têm de ser contemplados, independente de qualquer aumento específico fruto de negociação” afirmou a Advogada do SINFFAZ.

7 Reuniao CONES (10)

A Secretária disse que até o final da próxima semana será enviado o projeto de reajuste à Assembléia Legislativa, para que as negociações referentes às datas ou ao índice de reajuste aconteçam na ALMG com a participação de todos.

A data do pagamento do Prêmio por Produtividade com Base na Receita Corrente Líquida e as carreiras contempladas serão anunciadas apenas na próxima reunião do CONES, que acontece no final de outubro de 2014.

7 Reuniao CONES (6)

O SINFFAZ, representante legal e histórico dos Gestores e Auditores Fiscais do Grupo de Tributação, Fiscalização e Arrecadação do Estado de Minas Gerais, repudia a utilização do período eleitoral como justificativa para o não cumprimento da Lei de Política Remuneratória, por parte do Governo, ao propor o reajuste geral, nessa lei determinado para o mês de outubro de cada ano (data base), para o mês de janeiro de 2015, o que acaba por afrontar outra lei, qual seja, a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Clique aqui para ver todas as fotos.

Related posts

Eleições SINFFAZ 2014

Leandro 4infra

Deputado Arnaldo Silva se pronuncia sobre os vetos da SEF

Leandro 4infra

Vice-Presidente do SINFFAZFISCO participa do Programa Espaço Sindical

Leandro 4infra