No dia 27 de junho, o SINFFAZ, representado por sua vice-presidente Brígida Colares, participou da 5ª Reunião do Comitê de Negociação Sindical – CONES. O encontro contou com a participação da Secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, da Subsecretária de Gestão de Pessoas, Fernanda Neves e do presidente do Ipsemg, Leonardo Brescia que tratou do IV Relatório de Gestão Sustentável do Ipsemg.
Para dar início a reunião o presidente do Ipsemg apresentou para os as instituições sindicais e associações presentes os avanços da rede de atendimento do Ipsemg nos últimos anos e os números da coparticipação.
A coparticipação é um valor pago pelos beneficiários da Assistência à Saúde pelos serviços médicos, hospitalares e odontológicos, efetivamente utilizados. Todos os beneficiários da Assistência à Saúde, ou seja, o segurado e seus dependentes e pensionistas, devem pagar coparticipação sobre os procedimentos que utilizar, a não ser que eles sejam enquadrados em alguma regra de isenção. Os valores de coparticipação são cobrados para os serviços utilizados a partir de 1º de janeiro de 2014, por meio de desconto direto no contracheque e independente da contribuição mensal de 3,2%. A conferência das cobranças poderá será feita pelo Extrato de Utilização da Assistência à Saúde, que fica disponível no Portal de Serviços do IPSEMG.
Sobre a coparticipação foi apontado que esse pode ser um passo perigoso que levaria o Ipsemg a uma privatização. Os sindicatos defenderam que deve ser do Estado uma participação financeira maior, dando ao Ipsemg e ao servidor a importância merecida e o atendimento de qualidade à saúde dos trabalhadores do Estado.
Outros pontos questionados foram a cobrança do IPSEMG – assistência saúde – sobre o 13º salário, o tempo de espera para o atendimento, a necessidade do atendimento diferenciado ao idoso, a exemplo do que acontece com as crianças, e o desconto que penaliza o servidor já que quem ganha mais paga menos por causa do valor do teto para a cobrança.
No interior as reivindicações são pelo aumento da rede credenciada, já que a grande demanda geralmente é concentrada nas cidades polo e são sempre insuficientes para a demanda.
Foi lembrado que o Ipsemg e seu hospital em Belo Horizonte sempre foram uma referência nacional e que é preciso, apesar das melhoras nos últimos anos, resgatar esse bom atendimento e atenção à saúde do trabalhador por parte do Ipsemg. Também foi ressaltado que os sindicatos estarão sempre vigilantes e acompanhando de perto essa prestação de serviços.
Em uma de suas considerações a Secretária Renata Vilhena afirmou que sabe que o Ipsemg melhorou muito, mas ainda há muito que melhorar.
NOTA: Ao final da reunião, a Renata Vilhena respondeu a um questionamento sobre o pagamento do plus e disse que ainda não está acertado se vai ou não pagar o plus dos servidores da Fazenda. Disse que ainda está conversando com o Governador sobre isso, mas não tem nada nem data definida.
Clique aqui e leia o relatório enviado pela SEPLAG, sobre a 5ª Reunião do Comitê de Negociação Sindical