A nossa correição e o Terceiro Reich
“As leis são como as teias de aranha que apanham os
pequenos insectos e são rasgadas pelos grandes.”
Sólon
Volksgerichtshof é um termo alemão para designar o “tribunal do povo” que foi instituído e funcionou no país de 1934 a 1945 e teve durante seus onze anos de existência apenas um presidente: o Juiz Roland Freisler.
O Volksgerichtshof, foi idealizado por Adolf Hitler durante seu regime ditatorial e era usado para julgamentos de crimes políticos e de traição contra a segurança do Estado e, como não podia deixar de ser, sofria forte influencia do Führer e da cúpula nazista em suas decisões. Nem é preciso relatar as barbáries cometidas por um órgão julgador que estava a serviço dos poderosos, foram milhares de mortes sob a tutela do Juiz que ficou conhecido pela submissão e interpretação da Lei da forma que conviesse.
O exemplo do tribunal alemão é só um dentre vários que a história nos mostra quão pernicioso ao invés de justo, quão tendencioso ao invés isento e quão macabro ao invés de probo.
A nossa realidade não é muito diferente do que aconteceu na Alemanha durante aquela época, a não ser que “nossos Juízes” duram mais que os da região da Baviera.
Não podemos mais aceitar a subserviência no trato da coisa pública, temos o direito e o dever de cobrar transparência no que acontece ao nosso redor. Vivemos outros tempos e não podemos ficar presos a fantasmas nazistas em pleno 2016. É chegada a hora da deposição de Roland Freisler e democratização do tribunal do Führer.
A DIRETORIA