Apesar de uma primeira vitória no Congresso Nacional contra as investidas que visam prejudicar os servidores públicos de todo o país, os ataques ao funcionalismo não irão cessar.
Na última semana, durante a tramitação da PEC 10/2020, foram propostas emendas para reduzir o salário dos servidores em até 50% (clique aqui para rever).
Já no último domingo (05), durante uma videoconferência com congressistas do DEM, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu o congelamento dos salários do setor público durante dois anos. Segundo ele, a medida seria uma forma de contribuir para a redução de despesas neste período de combate ao Coronavírus.
A defesa do Ministro é uma contraproposta à ideia de corte imediato dos salários dos servidores públicos, que já circulou dentro da própria equipe econômica do governo e é defendida por alguns parlamentares e economistas. Técnicos da Economia chegaram a propor uma redução de 25% durante este ano. O Deputado Ricardo Barros defende uma redução de 30% dos vencimentos de todo setor público, incluindo Executivo, Legislativo e Judiciário.
Na quarta-feira (01), o Deputado Federal Eduardo Bolsonaro defendeu no plenário da Câmara dos Deputados o corte de salários dos servidores e aproveitou para criticar a taxação de grandes fortunas. Assista no vídeo abaixo:
Na última sexta-feira (03), o trabalho de alguns parlamentares e representantes de servidores públicos fizeram com que as emendas de corte dos salários dos servidores na PEC 10/2020 fossem rejeitadas do relatório final antes da votação.
O Sinfazfisco-MG, a Febrafisco e a Pública – Central do Servidor participam ativamente e continuarão atuando para defender o interesse dos servidores públicos, principalmente os servidores da tributação, fiscalização e arrecadação de todo o país, que se mostram mais do que essenciais neste momento de crise mundial.