Fonte: Antônio Temóteo e Guilherme Mazieiro – UOL
O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou hoje que uma proposta paralela à reforma da Previdência, apelidada de “PEC paralela”, deve tramitar na casa para tratar da aposentadoria de servidores dos estados e municípios. Segundo ele, porém, a capitalização não deve entrar nesse texto.
“Não é o assunto [capitalização] que está em voga, mas se algum senador levantar, vamos discutir”, afirmou, ao chegar ao Senado.
Na véspera, após a aprovação do texto pela Câmara em segundo turno, o presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) havia dito que o Senado poderia incluir os estados e a capitalização na proposta.
Entrega da proposta
Mais cedo, Alcolumbre recebeu a proposta da reforma da Previdência de Maia, no gabinete da Presidência do Senado. “O Parlamento, a partir desta medida, se consolida como instituição forte e pilar da democracia”, disse o senador.
Recebi das mãos do presidente @RodrigoMaia o texto da reforma da Previdência com responsabilidade que o momento histórico exige. O Parlamento, a @camaradeputados e o @SenadoFederal, se consolida como instituição forte, pilar da democracia. Sobretudo como a sociedade espera de nós pic.twitter.com/WxoNz13Nto
— Davi Alcolumbre (@davialcolumbre) 8 de agosto de 2019
Em seguida, ele dirigiu-se ao plenário para abrir a sessão e dar início à tramitação da proposta no Senado. Alcolumbre encaminhou o texto para análise da CCJ, sob o comando da senadora Simone Tebet (MDB-MS), e oficializou Tasso Jereissati (PSDB-CE) como relator do texto na comissão.
Apesar da votação expressiva na Câmara, Alcolumbre declarou que a reforma não é um tema simples. Segundo ele, foi necessário que os parlamentares entendessem a necessidade de equilibrar as contas públicas e garantir a aposentados das gerações futuras. “Previdência não é um assunto popular. É mexer com a vida das pessoas”, disse.
(Com Agência Brasil)